História do Chocolate

>> 23 de fev. de 2010

Fonte: Ofner
Theobroma", do grego, quer dizer "alimento dos deuses"
Este é o nome de batismo do chocolate, que aconteceu em meados do século XVIII. O padrinho foi Carlos Linnaeus, um botânico sueco. Mas essa história não é da época de Linnaeus, é bem mais antiga.
Começou há séculos atrás, com as civilizações asteca e maia, na América Central, mais precisamente onde hoje ficam o México e a Guatemala.
No México, os astecas cultuavam o deus Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Os astecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Eles "festejavam" as colheitas com rituais crueis de sacrificios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate..
Um dia, Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os astecas. Partiu em uma jangada de serpentes para o seu lugar de origem, a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele prometeu voltar no ano de "um cunho", que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara para os astecas.
Enquanto isso, por volta de 600 a.C., os maias, que também conheciam o chocolate estabeleceram as primeiras plantações de cacau em Yucatan e na Guatemala.
Considerados importantes comerciantes na América Central, eles aumentaram mais ainda suas riquezas com as colheitas de cacau. Acontece que em toda aquela região a importância do cacau não residia apenas no fato de que dele se obtinha uma bebida fria e espumante chamada "tchocolath". O valor do cacau também estava em suas sementes, que eram usadas como moeda. Na época, por exemplo, um coelho podia ser comprado com oito sementes e um escravo, por 100.
Até então, o cacau e seu precioso produto, o chocolate, só circulava pelos rituais, banquetes e o comércio na América Central. Passaram séculos, até que em 30 de julho de 1502, o navegador Cristóvão Colombo, achando que havia chegado às Índias, baixa âncoras em frente à Ilha de Guajano, na América Central. Uma majestosa piroga aborda a caravela de Colombo. Um chefe asteca sobe a bordo e oferece ao navegador e sua tripulação armas, tecidos e também sementes de cacau. Ele explica a Colombo que as sementes são a moeda do país e que permitem preparar uma bebida muito apreciada entre eles. Colombo e seus marinheiros provam com os lábios as sementes e tomam também o chocolate. Dias depois, levantam velas e seguem para a Europa. Colombo, o primeiro europeu a provar o chocolate, não lhe deu a mínima importância. Mal sabia que um dia o chocolate seria apreciado no mundo inteiro.

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